Indicação de Sílvio Acácio Borges à presidência da CBJ resgata a unidade no judô nacional

Sílvio Acácio Borges foi indicado por Paulo Wanderley para estar à frente da CBJ no próximo ciclo olímpico

A chapa encabeçada pelo presidente da Federação Catarinense de Judô, única concorrente ao pleito do dia 4 de março, selou a harmonia entre as lideranças da modalidade.

Em documento enviado à Confederação Brasileira de Judô (CBJ) nesta quarta-feira (15), a FederaçãoBaiana de Judô (FEBAJU) por meio de seu presidente, Marcelo Ornelas Moreira, retirou a inscrição da chapa que tinha Marcelo França como candidato à presidência.

Na quinta-feira (16) a CBJ recebeu a solicitação para que a chapa inscrita pelas federações pernambucana, alagoana e catarinense de fosse alterada. Sílvio Acácio Borges, atual presidente da Federação Catarinense de Judô foi indicado como candidato a presidente. Ele substitui Robnelson Ferreira. José Nilson Gama (AL), Danys Queiroz (PI) e Seloí Totti (RO) são os candidatos a 1º, 2º e 3º vice-presidentes, respectivamente. Como o estatuto permite tal alteração, o pedido foi deferido.

Desse modo, por conta da retirada da candidatura de Marcelo França pela Federação Baiana de Judô, a chapa passa a ser a única concorrente na eleição do próximo dia 4 de março. A Assembleia Geral Ordinária (AGO) será realizada no Hotel Windsor Plaza, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Estão aptos a participar do pleito as federações estaduais, clubes que participaram do Grand Prix e sua fase classificatória em 2016, desde que estejam em dia com suas obrigações estatutárias, além do representante dos atletas junto a CBJ, Luciano Correa. A eleição definirá a direção da CBJ para o quadriênio 2017/2021.

Consenso resgata a coesão da modalidade

Desde o início do mês o judô passou por um processo de exposição e desgaste midiático, mas após os episódios dos dois últimos dias as lideranças retomaram o diálogo que resgatou a coesão que sempre houve na modalidade. Na visão de Paulo Wanderley Teixeira, presidente da CBJ, todas as partes cederam e o bom-senso prevaleceu.

“Felizmente houve consenso e nossas lideranças acharam por bem retomar o diálogo, permitindo que encontrássemos uma saída que reunificou o grupo. Estou certo de que faremos uma transição tranquila, podendo contar agora com a participação de todos os Estados brasileiros.”

Surpreso com a indicação feita pelo presidente da CBJ, Sílvio Acácio Borges agradeceu o apoio maciço dos demais dirigentes.

“Fui pego de surpresa, mas me sinto extremamente orgulhoso pela indicação feita pelo nosso presidente. Minha trajetória na modalidade passa pela prática, competição, ensino e arbitragem, na qual cheguei a atingir o ápice da categoria como árbitro FIJ A. Defino-me como um profissional do judô, e em sendo meu nome um consenso e recebendo o apoio de todos dirigentes estaduais, só me resta agradecer a indicação e a demonstração de confiança do nosso presidente.”

Borges destacou também a importância da colaboração oferecida pelos demais presidentes de federações.

“Vejo esta indicação como um novo desafio, mas sei que com o convívio com pessoas que têm representatividade no esporte e a participação e o apoio dos meus colegas sairemos vitoriosos”, afirmou. “Prometo fazer o melhor e manter o judô no topo do desporto olímpico, proporcionando os excelentes resultados alcançados pela gestão atual.”

 

Fonte IMPRENSA/CBJ I Por PAULO PINTO I Foto BUDOPRESS

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