COB utiliza equipamentos de última geração para auxiliar no desempenho dos atletas brasileiros

Foto acima: O judoca Victor Penalber sendo avaliado no laboratório olímpico do COB

Apresentando conceito inovador, o laboratório é um legado dos Jogos Rio 2016 que está sendo usado na sua plenitude neste ciclo que se encerra em Tóquio 2020.

Parte integrante do Centro de Treinamento Time Brasil, o Laboratório Olímpico do Comitê Olímpico do Brasil (COB) já está à disposição dos principais atletas do país e suas respectivas confederações brasileiras olímpicas. Instalado em uma área de aproximadamente 1.700m2 no Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, o laboratório conta com uma série de equipamentos de última geração, colocando a tecnologia a serviço do esporte.

O objetivo do COB é usar o Laboratório Olímpico para auxiliar na melhoria do desempenho dos atletas brasileiros a partir do suporte científico às modalidades olímpicas e da pesquisa e desenvolvimento no esporte. Com o laboratório, é possível fornecer dados científicos para que o treinador tome melhores decisões na elaboração do programa de treinamento dos atletas, diminuindo o risco de lesões, aumentando a qualidade desse treinamento e possibilitando a melhoria dos resultados nas quadras, piscinas, pistas e ginásios.

A coordenação e execução dos trabalhos é da área esportiva e médica do COB, através da sua Gerencia de Alto Rendimento. “O laboratório é um legado dos Jogos Rio 2016 que está sendo usado na sua plenitude neste ciclo que se encerra em Tóquio 2020. Todo o trabalho está sendo feito no sentido de coletar e fornecer dados que irão aumentar a qualidade do treinamento dos nossos principais atletas”, disse Jorge Bichara, gerente de Performance Esportiva do COB.

O Laboratório Olímpico apresenta um conceito inovador no Brasil, viabilizando a avaliação, a orientação e o controle do treinamento de atletas olímpicos de uma maneira próxima ao local de treinamento desse atleta e com um relacionamento direto do grupo de trabalho com os treinadores. O laboratório fornece também uma estrutura de informação baseada no conhecimento científico, capaz de facilitar a tomada de decisão na montagem e orientação dos planos de treinamento, com base na análise do desempenho. “O laboratório une profissionais da área acadêmica, cientistas, profissionais de campo e os treinadores que estão no dia a dia dos atletas. A troca de experiência entre eles proporciona uma qualidade de informação rica para que a melhora do treinamento aconteça”, afirmou Jorge Bichara.

A ginasta Daniele Hypólito no laboratório olímpico do COBA ginasta Daniele Hypólito no laboratório olímpico do COB

O COB abre a possibilidade para que as confederações brasileiras olímpicas utilizem cada vez mais seus equipamentos e análises. Os departamentos técnicos das confederações definem, junto ao COB, a forma de como serão realizados os exames específicos para cada modalidade. “Os exames são adequados ao esporte, ao tipo de atleta, aos objetivos da modalidade para o ano. A partir daí surge o protocolo de avaliações”, disse Bichara, informando que o COB pretende aumentar gradativamente o número de exames, modalidades e atletas atendidos.

Médico do COB, Dr. Breno Schor participou do processo de avaliações e exames feitos nas 21 ginastas brasileiras e explicou as possibilidades abertas pelo Laboratório Olímpico. “Antes de iniciar os exames, a gente busca com o treinador parâmetros que podem ajudar na performance do atleta. Temos parâmetros bem objetivos para saber se esse atleta está pronto ou não para fazer aquele tipo de treinamento e qual o risco de lesão”, disse Breno. “Buscamos principalmente o equilíbrio muscular, que é fundamental para evitar uma série de lesões crônicas nos atletas. Desequilíbrio gera sobrecarga nos tendões e vira lesão”, afirmou o médico.

O Laboratório Olímpico surgiu através de iniciativa do COB em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa brasileira, com verba da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ele está localizado no centro de Treinamento Time Brasil, montado pelo COB no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio. O CT recebe regularmente mais de 200 atletas de 12 modalidades olímpicas (atletismo, karatê, ginástica artística, judô, nado sincronizado, natação, saltos ornamentais, snowboard, tênis, vela, vôlei de praia e wrestling). Além do local, o COB também administra o Centro de Treinamento de ginástica artística, na Arena da Barra, ao lado do Maria Lenk, no Parque Olímpico do Rio.

O Laboratório Olímpico tem como base três áreas de conhecimento

1- Área de Conhecimento Científico:

– Bioquímica, Fisiologia, Biomecânica e Preparação Mental

  1. Área de Saúde e Performance:

– Medicina, Fisioterapia, Condicionamento e Força, Odontologia e Nutrição

  1. Área de Suporte e Desenvolvimento:

– Gestão do Conhecimento, Análise do Desempenho, Modulagem Computacional e Equipamento e Tecnologia.

Exemplos de equipamentos do Laboratório Olímpico

– Bioquímica Sistêmica e Celular

Espectrômetro de massas Waters Synapt G2-Si 8k,

Espectrômetro de Massa Waters Xevo TQ-S,

Cromatógrafo gasoso modelo A7890B Rear S/SL,

Manifold 20 posições sem rack

– Fisiologia do Exercício

Dinamômetro isocinético Biodex 4 Pro – Composto por 4 equipamentos

Sistema de análise metabólica portátil

Sistema de análise metabólica fixa

Esteira rolante de alto desempenho (gravidade zero)

 

Fonte IMPRENSA/COB | Fotos RAFAEL BELLO/COB
Rio de Janeiro – RJ

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